A viúva do escritor português José Saramago disse à Lusa que as cinzas serão colocadas "em frente ao rio Tejo, em frente à Casa dos Bicos", espaço onde funcionará a Fundação José Saramago.
"Uma cerimónia que se pretende simples mas solene onde será lido por Lídia Jorge um texto seu - "Palavras para Lisboa". E que será encerrada, com o presidente da Câmara de Lisboa e os Toca a Rufar", explicou.
"Sincero, íntimo, aberto, mas solene com a solenidade das grandes coisas e das coisas íntimas", afirmou.
Questionada sobre a partilha da memória de Saramago entre Lisboa e Lanzarote (no arquipélago espanhol das Canárias), Del Rio afirmou que "por onde se passa, vai-se deixando memória".
"Uma cerimónia que se pretende simples mas solene onde será lido por Lídia Jorge um texto seu - "Palavras para Lisboa". E que será encerrada, com o presidente da Câmara de Lisboa e os Toca a Rufar", explicou.
"Sincero, íntimo, aberto, mas solene com a solenidade das grandes coisas e das coisas íntimas", afirmou.
Questionada sobre a partilha da memória de Saramago entre Lisboa e Lanzarote (no arquipélago espanhol das Canárias), Del Rio afirmou que "por onde se passa, vai-se deixando memória".
Cinzas estão em Lisboa
"São os lugares que nos configuram e nós configuramos o lugar. Lanzarote foi-o para Saramago. Ele esteve ali e mudou o seu estilo literário quando esteve ali. Nada é gratuito quando se vive intensamente", afirmou.
Fonte da Fundação José Saramago disse à Lusa que as cinzas do escritor "encontram-se em Lisboa, num lugar privado".
A cerimónia de deposição, organizada em conjunto pela fundação e pela Câmara Municipal de Lisboa, está marcada para as 11:00, e conta com a presença de amigos, familiares e representantes de instituições públicas.
Oliveira da terra natal do escritor
Esta semana chegou da Azinhaga do Ribatejo, aldeia natal de Saramago, a oliveira centenária que o escritor refere no livro "As Pequenas Memórias" (2006) e que foi plantada na quinta feira no Campo das Cebolas.
Será junto a ela que serão depositadas as cinzas do escritor.
Ainda segundo a fundação, junto à oliveira ficará um banco de jardim - "para que as pessoas ali se possam sentar, recordar o escritor ou ler as suas obras" - e uma placa com a frase : "Mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia", retirada do romance "Memorial do Convento".
tão singelo...e tão emocionante....
ResponderExcluir